terça-feira, 30 de novembro de 2010

OS ANIMAIS REENCARNAM?

OS ANIMAIS REENCARNAM?

Kuthumi através de Lynette Leckie-Clark

Novembro de 2010

Eu, Kuthumi, os saúdo mais uma vez. Eu venho a pedidos para responder à pergunta: “Os animais têm vidas múltiplas como os seres humanos?”

Esta é uma questão interessante e será de interesse para muitos. Em primeiro lugar eu devo dizer que todos os animais contêm uma consciência. Algumas espécies contêm uma consciência mais desenvolvida do que outras. Entretanto, todos os padrões de comportamento resultam do DNA e da consciência. O homem tem frequentemente considerado os reinos: elemental, das plantas, mineral e animal como inferior a si mesmo. Entretanto, todos fazem parte da criação e todos contêm consciência.

Todas as formas de vida aos olhos de Deus são preciosas.

A resposta à pergunta é sim, eles reencarnam. O exemplo mais conhecido que eu posso lhes dar é o do cão, muitas vezes conhecido como o seu fiel companheiro. A alma de um cão evolui a cada tempo de vida de experiência. Enquanto o cão evolui a cada existência, ele normalmente forma uma ligação estreita com um ser humano, frequentemente mais do que uma. Como o cão não pode falar a sua linguagem, ele se comunicará através da energia e das expressões faciais.

Por favor, lembrem-se de que eu uso o cão como um exemplo. Vocês frequentemente sentem a energia dos cães. Aquele que for evoluído proporcionará uma energia pacífica quando vocês passarem a sua mão através de sua pele. Pessoas mais velhas frequentemente recebem uma grande cura a um nível energético de um animal. Elas se sentem calmas, tranqüilas na presença de um animal evoluído. Aqueles que estiverem doentes, muitas vezes se curarão mais rapidamente com a presença intermitente de um cão.

O cão tem uma natureza muito fiel àqueles a quem ele considera como a sua família. Muitas vezes, o cão tirará energeticamente a energia negativa de seu campo de energia. Naturalmente, se houver muita energia negativa o cão pode e ficará doente, e algumas vezes até morrerá devido à grande quantidade de energia negativa que foi “tirada” de vocês. Muitos animais trabalham a um nível energético, particularmente o cão e o gato domésticos.

Aqueles animais que permanecem em seu estado nativo, os que vocês denominariam animais selvagens, evoluem, entretanto, em um ritmo mais lento. Sua consciência não é tão desenvolvida, assim o seu foco está na sobrevivência e no cuidado dos seus filhotes.

Agora o tema da encarnação. Deixem-me continuar com o exemplo do cão.

Quanto mais evoluída for a consciência do animal, mais eles serão capazes de comunicar os seus sentimentos.

Com isto, eu quero dizer, naturalmente, dos sentimentos do corpo emocional. Sentimentos de amor, de tristeza, de felicidade, de questionamento: “Por que, por que você está indo embora?”, por exemplo. Também, sentimentos de grande tristeza. Tudo isto o cão é capaz de comunicar a vocês através dos seus olhos físicos e de seu próprio campo de energia intuitiva. Assim quando há uma relação estreita entre um cão e um ser humano, um laço é formado. Isto é semelhante ao que vocês experienciariam com outro humano. Vocês se referem a estes como “almas gêmeas”. Assim vocês podem ter um cão, gato, ou um cavalo como um companheiro de alma também. Lembrem-se, por favor, de que isto somente ocorre em uma relação estreita com um animal de consciência evoluída.

Além disto, assim como os seres humanos decidem antes da encarnação desempenhar uma parte na vida dos outros na próxima encarnação, assim podem os animais com um ser humano. O animal pode não ter a mesma aparência que na vida anterior. A pele pode ser de uma cor diferente, por exemplo. Pode ser um cão de raça diferente. Entretanto, eles se encontram e o laço entre o cão e o ser humano é fortalecido. Ambos estão cientes de um forte sentimento de se “conhecerem”. Isto é ao nível da alma, que é conscientemente sentido como um “conhecimento”. Ambos escolheram isto.

Este é um nível superior de consciência para o cão. O cão encarna através da escolha. Neste nível, a jornada da vida é também conhecida antes da encarnação. Situações e circunstâncias da vida colocarão o cão e o ser humano juntos, no momento correto em ambas as vidas. O crescimento e o propósito da alma fluirão, como é pretendido.

Qualquer Carma devido é também experienciado e esperamos, curado. Assim, vocês percebem que há experiências semelhantes de crescimento de alma, tanto para o humano, quanto para o cão.

Muitas vezes um animal reencarnará na vida de um humano. Vocês podem reconhecer padrões anteriores de comportamento de um cão que pensavam que os tinha deixado (morrido).

Entretanto, o cão se lembra, em todos os planos, assim como os seres humanos se lembram, quando eles fazem a transição. Assim como vocês carregam uma marca da alma, inclusive certos traços de caráter, assim carrega um cão. Um gato é também capaz disto. Eu lhes digo isto enquanto eu observo esta, Lynette, realizando uma leitura. Eu vejo os animais domésticos vindo para reconhecer a pessoa junto com os seus entes queridos que fizeram a transição. Quando eles morrem, todos eles residem no mesmo plano que vocês vêem.

Talvez, este seja um lembrete oportuno de lembrar à humanidade de respeitar todas as formas de vida. Todos desempenham uma parte na evolução da consciência do homem e do planeta. Enquanto vocês se preparam para entrar em um ano de União, de avançar em relação ao outro, eu lhes peço que se lembrem dos muitos reinos que também compartilham o planeta – o reino elemental, o reino vegetal, o mineral e o animal. Eu lhes peço que desenvolvam uma nova consciência para estes. Não se trata só de vocês – do ser humano. Não é não. Agora vocês devem começar a despertar a sua consciência de compartilhar – com todos. Pois isto é parte da grande criação de Deus.

Kuthumi


Direitos Autorais 2010 Ver, Lynette Leckie-Clark – Todos os Direitos Reservados

Kuthumi School of Wisdom
Po Box 56
Eagle Heights
Queensland 4271
Australia

Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

Animais


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tradução do Pai Nosso em Aramaico.

Angela Bauer

Terapeuta Holística

Harmonização Pessoal e de Ambientes.

PAI NOSSO em Aramaico

Transliterado

"Abvum d'bashmaia

Netcádash shimóch

Tetê malcutách Una

Nehuê tcevianách aicana

d'bashimáia af b'arha

Hôvlan lácma d'suncanán

Iaomána

Uashbocan háubein uahtehin

Aicána dáf quinan shbuocán

L'haiabéin

Uêla tahlan l'nesiúna.

Êla patssan min bíxa

Metúl dilahie malcutá

Uaháila

Uateshbúcta láhlám.

ALMÍN. "

Tradução do PAI NOSSO,

a partir do Aramaico

Pai-Mãe, respiração da Vida, Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos!

Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós para que possamos torná-la útil.

Ajude-nos a seguir nosso caminho Respirando apenas o sentimento que emana de Você.

Nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu, para que caminhemos como Reis e Rainhas com todas as outras criaturas.

Que o Seu e o nosso desejo sejam um só, em toda a Luz, assim como em todas as formas,

em toda existência individual, assim como em todas as comunidades.

Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós, pois assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.

Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iluda, E nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento.

Não nos deixe sermos tomados pelo esquecimento de que Você é o Poder e a Glória do mundo,

a Canção que se renova de tempos em tempos e que a tudo embeleza.

Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações.

AMÉM.

Núcleo Pensar - Centro Médico Richet

Av. das Américas, 4801 - sala 303 - Barra da Tijuca – RJ

21 9222-1906 / 21 2430-1593

atitude@v3av.com / abauer@v3av.com

atitudeharmonizacao.blogspot.com

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

E a grama do vizinho...

Grandes Temas
E a grama do vizinho...
A mania do perfeccionismo pode atravancar sua vida. Preste atenção e você verá que boa parte de seus sonhos só existe para satisfazer um modelo idealizado inatingível. Tirar do caminho essa casca de banana a tempo é nossa única saída.

texto Liane Alves

Todo publicitário sabe disso: somos basicamente movidos pela inveja. O desejo que dispara nossa vontade de consumir é o de querer ter o que outro tem, seja o carro do ano, a barriga tanquinho ou a família alegre que almoça ao redor de uma macarronada fumegante. Ora, ninguém vai invejar algo fácil de obter – porque, se é fácil, presume-se que todo mundo já tenha. Então, oferece-se o que é mais difícil de conseguir: o mais perfeito, o mais feliz, o mais bonito, amoroso, elegante ou sensual, enfim, o “mais mais” de qualquer coisa que possamos invejar. É assim que somos presos pelo anzol: não compramos apenas um produto, mas todo um modelo de beleza, status e perfeição que vem associado a ele. “Para nos aproximarmos do que é oferecido pela mídia, iremos comprar tudo ou fazer de tudo que nos dê a impressão de sermos tão perfeitos quanto o que vemos numa televisão ou numa revista. Sem parar para pensar no que estamos realmente fazendo conosco”, diz Regina Favre, psicoterapeuta, pesquisadora dos processos cognitivos e alguém muito atento ao sistema opressivo que traz dezenas de clientes ao seu consultório.

Nesse sentido, somos todos perfeccionistas, inclusive eu e você, que tateamos por uma vida mais simples e natural mas que ainda vivemos sob a influência da publicidade, da mídia e de muitos dos padrões vigentes. Como todo mundo, podemos estar ralando para cumprir modelos impostos sem perceber. E ralando muito, posto que a perfeição é mercadoria escassa nesse mundo naturalmente imperfeito. Além disso, ninguém vai nos contar que realizar o sonho de manter todas as áreas da vida sob controle é impossível, apesar de todo o esforço. Um corpo certinho não vai garantir relacionamentos plenos e amorosos, um emprego ideal ou a casa na praia não são sinônimos automáticos de felicidade. Este é o mecanismo perverso dessa história: a perfeição, mesmo quando é atingida, só nos chega aos pedaços.

Arapuca esperta
Esse desejo subliminar de perfeição alimenta toda a estrutura econômica e social da nossa cultura. Mais e melhor é o grande produto oferecido por um sistema que ao mesmo tempo que nos apavora com o medo de envelhecer, de sofrer, de ficar feio, ultrapassado ou gordo nos propõe soluções instantâneas para resolver esses “problemas”.

“É uma configuração de terror e alívio. Somos estimulados, por exemplo, a ter pavor da celulite, do olho caído, do músculo flácido, enfim, de tudo que indique a passagem do tempo, mas ao mesmo tempo nos são oferecidas academias de musculação, cremes maravilhosos, plásticas”, diz Regina Favre. “Hoje, as academias estão abertas até as 4 da manhã para que as pessoas possam frequentá-las. É uma luta desesperada para manter a forma de acordo com um determinado padrão. Procuramos por um corpo idealizado, perfeito, não um corpo sentido, vivido”, diz ela. Podemos estar nele e nem sequer percebê-lo, como se ele fosse apenas uma roupa bonita que se veste para, basicamente, mostrar para os outros.

Dentro do pacote
Segundo Regina Favre, duas doenças contemporâneas testemunham nossas reações diante desse desafio da perfeição: a síndrome do pânico e a depressão. “Se prenuncio que não vou conseguir atender ao padrão de exigências estabelecido, começo a entrar em ansiedade e, depois, em desespero, em aflição: é o pânico que chega. E se, ao contrário, dou conta do fracasso em cumprir o que é proposto idealmente pelo mercado, posso ser tomado pela depressão.”

E por que será que desejamos a perfeição de maneira tão obsessiva? “Há o mito construído por essa mesma estrutura mercadológica de que se não formos perfeitos, jovens e belos seremos excluídos. Portanto, temos medo da exclusão, da obsolescência. É esse o fantasma que nos ameaça: sermos jogados fora do mercado, seja profissional, seja sexual ou produtivo.”

E, mesmo quando atingimos as altíssimas metas de perfeição que estabelecemos para nós, o resultado pode não ser aquele que esperamos. “Atendi um jovem executivo, ótimo profissional, com competência em várias áreas, financeiramente realizado que, casado com uma mulher tão bonita quanto ele, não conseguia ter relações sexuais com ela. Exatamente porque no amor vinha embutido o que ele mais temia na vida: a possibilidade do sofrimento, da insegurança, do fracasso e do risco”, diz Regina.

Esquecemos algo fundamental: que sofrer, arriscar-se sem garantias, sentir-se inseguro e provar sentimentos de perda ou falta fazem parte da riqueza de experiências que a vida pode nos proporcionar. “Existe toda uma cultura, e uma indústria, do antissofrimento. Há uma condenação geral dos processos naturais da existência, como o envelhecer, por exemplo. Enfim, excluem-se as possibilidades que pertencem ao viver.” Evita-se ao máximo vivenciar experiências que possam trazer o imprevisível, o inseguro ou o sofrimento – como o amor e a entrega, por falar nisso.

O resultado? Ficamos cada vez mais hesitantes em experimentar verdadeiramente o sabor da vida, com suas disparidades, imprevisibilidades, erros e acertos, bobagens assumidas e não assumidas. Ao optar pelo controle que vem atrelado ao desejo de perfeição, perdemos cada vez mais o aprendizado e o encanto dos enganos que a existência pode nos oferecer.

Mas vem aí uma boa notícia: uma vigorosa contracorrente a esse tipo de pensamento já está presente há uns 30, 40 anos na sociedade. “Ela questiona e rejeita essa configuração de estilos de vida rigidamente perfeitos. Propõe um modo de viver mais respeitoso às particularidades do indivíduo e a nossa integração com a natureza. Emergem novos tipos de valores que se distanciam do modelo da perfeição e falam de novas posturas que incorporam conceitos como o desapego e a noção de impermanência, por exemplo. A sociedade de consumo não é mais o padrão ideal.”

Há igualmente uma recusa em usar um único parâmetro de beleza ou daquilo que se convenciona chamar de sucesso ou de felicidade. Essa nova atitude começa com o respeito ao próprio corpo. “Tomar conta da configuração de si é um ato político”, afirma Regina Favre. Ser responsável pela própria saúde, pelos alimentos que consumimos, pelos ritmos internos e necessidades pessoais é uma nova posição de vida, mais consciente e individualizada, e não mais só coletiva e imposta.

Ainda bem. Não deixa de ser um grande alívio constatar que fazemos parte desse outro movimento e que há uma benvinda transição em curso.

E começa a revolução
Se há uma pessoa que sempre observou, com perfurantes críticas, o que nos é proposto pela família, cultura, sociedade e também pelo mercantilismo, esse alguém é José Ângelo Gaiarsa. Psiquiatra, trouxe questionamentos profundos, expressos em vários livros, sobre nosso modo de viver, nossas escolhas e padrões de comportamento. Conhecedor da fisiologia do corpo humano, em especial do cérebro, coloca em dúvida nossa capacidade de fazer julgamentos justos sobre os parâmetros que usamos ao avaliar a perfeição. Isto é, estalamos nosso chicotinho à toa quando decidimos que não somos perfeitos e que isso é suficiente para nos condenar à desgraça. “Estamos submersos em um mundo de palavras e conceitos que não têm valor real e que só nos trazem infelicidade”, diz o doutor Gaiarsa. Para ele, a maioria dos nossos julgamentos não resiste a um simples exame de lógica: são superficiais, enganosos e altamente falhos. Em outras palavras, nossas conclusões sobre o que é ou não é perfeito não são nada confiáveis. “Não temos condição de nos julgar, ou de nos condenar, com isenção. Tenho alergia a palavras como ideias, conceitos, julgamentos que não dizem nada e só aumentam a nossa confusão. Já o corpo não mente jamais”, diz ele, que, com 90 anos, continua com o raciocínio tão rápido quanto o de um adolescente.

Segundo Gaiarsa, a grande revolução começa ao sentirmos mais o corpo, ao termos um contato mais profundo e próximo com ele. Isso significa respirar melhor, movimentar- se mais livremente e de forma não repetitiva, experimentar toda a gama de sensações que os sentidos podem nos oferecer. O sentimento de vitalidade, autonomia, autoapreciação e bem-estar experimentado na posse do próprio corpo pode nos tornar menos vulneráveis a modelos externos e a comparações.

Com esse conhecimento, abre-se o espaço para o nascimento de uma nova consciência, mais independente e autônoma. E Gaiarsa explica como e por quê. Segundo pesquisas recentes feitas por ele, os três cérebros – reptílico, límbico e cortical – que constituem nosso sistema cerebral, e que foram se formando ao longo de nossa evolução peixe-anfíbio-mamífero, se alimentam do oxigênio de forma diferente. O cérebro reptílico, como o dos próprios répteis, consome muito pouco oxigênio; o límbico, responsável por nossas emoções, também. É o neocórtex cerebral, o mais recente em termos evolucionários e também o responsável por nossa capacidade de pensar, avaliar ou julgar, que consome mais oxigênio dos três. “Isso significa que, ao respirarmos mais profundamente, o córtex se ilumina: o raciocínio torna-se claro, as conexões cerebrais se ampliam”z, afirma. É como trazer gasolina azul para nossa capacidade de pensar. E a conclusão de Gaiarsa é espantosa. “Se respiramos mal, estamos alimentando apenas nossos cérebros mais primitivos. Ficamos reféns do medo e da agressividade, reações básicas do mecanismo de sobrevivência associadas ao cérebro reptílico, e das emoções negativas geradas no límbico, como inveja, medo, competição.” Ora, são essas as emoções que nos colocam a serviço de modelos impostos pela sociedade. É por competitividade que lutamos por um suposto território, é por inveja que consumimos. E somente a consciência, formada no neocórtex cerebral, pode nos livrar disso. “Não temos ideia de como a simples respiração pode nos ajudar a nos libertarmos dessas emoções e do domínio que elas nos impõem”, diz limpidamente o pesquisador.

Juro que nunca tinha pensado nisso. Respirar melhor traz mais clareza de raciocínio: podemos ver mais nitidamente onde estamos amarrando nosso burro. E, com isso, talvez possamos enxergar melhor os esquemas furadíssimos em que às vezes nos metemos. Só por essa descoberta, o doutor Gaiarsa já merecia um beijo.

Diagnósticos por cores
Outras áreas da medicina também estão procurando sair do mundo dos conceitos e dos modelos rígidos preestabelecidos. Na Unifesp, em São Paulo, mais precisamente no Centro de Estudos do Envelhecimento, os diagnósticos, realizados por uma equipe transdisciplinar que inclui várias especialidades, são feitos por cores. Cada profissional faz sua avaliação, de acordo com sua especialidade, e a expressa usando giz de cera colorido. Depois, os participantes trocam entre si os papéis onde usaram os tons coloridos para tentar chegar a um padrão de avaliação e a um diagnóstico comum. Os significados atribuídos às cores seguem os padrões elaborados pelo escritor alemão Goethe, no século 19, e que ainda hoje são utilizados pela medicina antroposófica, por exemplo. A ideia tanto serve para ultrapassar as discussões intermináveis, onde cada um usava a linguagem específica da sua área e que não era comum a todos, como emprega um outro hemifério cerebral, o direito, para elaborar um diagnóstico.

Isso não quer dizer que o hemisfério cerebral esquerdo, responsável por lógica, comparação e raciocínio, não seja importante e não vá ser usado em etapas posteriores. É que simplesmente não está com essa bola toda que atribuímos a ele. “É uma avaliação mais completa”, afirma o médico homeopata Fernando Bignardi, responsável por esse centro de estudos e pesquisas da Unifesp.

As avaliações do paciente também incorporam o modelo quântico trazido pelo físico indiano Amit Goswami: o protocolo terapêutico vai levar em conta o homem em sua dimensão física, metabólica, vital, mental (incluindo a parte emocional e psicológica) e supramental (espiritual). Nada de modelos unidimensionais e unirreferenciais. A meditação é fortemente incentivada entre os pacientes, justamente para que possa ser facilitada a liberação de padrões rígidos de pensamento e, com isso, de comportamento. Inclusive vários estudos foram realizados sobre esses efeitos na população mais idosa. A perfeição não é mais a única meta, mas o equilíbrio, a harmonia e o bem-estar.

Sinal de que o mundo está mudando mesmo. Até em áreas anteriormente tão resistentes a outros saberes quanto a medicina.

Quando vale a pena
Depois que limpamos bem esse terreno, já é possível ver que geralmente usamos o desejo de perfeição da forma errada, por motivos fúteis, e para atender necessidades estimuladas por uma estrutura mercadológica de consumo. Mas depois de ver tudo isso, agora sim, podemos dizer que esse desejo também tem a sua utilidade. Os grandes gênios da humanidade se alimentaram dele: Michelangelo, Da Vinci, Einstein. Mas essa dedicação completa à perfeição estava a serviço da arte, da ciência e, para resumir a história, da humanidade. Eles podem ter estropiado sua vida pessoal por isso, inclusive. Também nada garante que fossem mais felizes ou realizados atendendo a esse chamado. Mas a verdade é que, em vez de procurarem unicamente sua felicidade individual, colocaram suas aptidões e talentos a serviço de algo maior, às vezes em detrimento de sua saúde, sanidade ou realização afetiva. Almejar a perfeição, portanto, pode nos levar a grandes realizações e feitos, a um aperfeiçoamento constante, até a obtenção de uma qualidade exemplar. Mas por vezes o preço é alto.

“Sede perfeitos, como o vosso Pai do céu é perfeito”, nos diz o evangelho. E onde o Criador seria perfeito? “Na generosidade”, continua o evangelista Mateus. Para mim é uma grande supresa essa segunda colocação: quase nunca ninguém lembra que tipo de perfeição nos é pedida. É um simpático motorista de táxi que me faz recordar isso quando digo a ele que estou escrevendo uma matéria sobre o tema.

Em vez de apresentar um modelo rígido e acabado de perfeição, sucesso e beleza, as palavras de Cristo propõem, ao contrário, um exercício de humanidade, naquilo que o ser humano tem de melhor: sua capacidade de amar, perdoar, ter compaixão e praticar a generosidade – inclusive consigo mesmo, no caso de erro e falta. Por isso, o desejo de perfeição não é, por si só, ruim. Não se encarado dessa maneira generosa. Nossa grande questão é, e sempre vai ser, onde vamos colocar esse desejo.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Esquecemos o caminho do coração - Osho


O problema com o homem moderno é que esquecemos a linguagem do silêncio, esquecemos o caminho do coração.
Esquecemos completamente que há uma vida que pode ser vivida por meio do coração.
Somos muitos presos à cabeça, e porque estamos demais na cabeça não fazemos qualquer sentido na expressão do amor.
Isso torna-se cada vez mais problemático.
Osho, em "The Dhammapada The Way of the Buddha
Copyright © 2010 OSHO é uma marca registrada da Osho International Foundation

domingo, 14 de novembro de 2010

DEEKSHA - O Processo da Unidade – meramente observar






*Analogamente, tudo o que nós queremos que você veja é que é impossível
mudar. É o seu esforço para mudar o que é o problema. Um problema não existe
por si só. O seu problema é que você deseja mudar. Você quer que seja
diferente. Você está dizendo que "aquilo é certo, isto é errado, deveria ser
isto, deveria ser aquilo". Esse esforço é o problema. Dizer que é errado,
esse é o problema. Dizer que é certo, esse é o problema. Dizer "eu vou mudar
isso", esse é o problema. Quando você diz "eu preciso mudar o ciúme" - isto
é ciúme. Se não houver esse esforço, não há ciúme também. Porque não há
"alguém" que está sentindo ciúme. Você é igual a ciúme. O que há é apenas
ciúme. Mas isto aparece como você sofrendo de ciúmes. E então você está
tentando livrar-se disto. Como você pode ser livre dele? Porque você é só
ciúme. Não que você esteja sofrendo de ciúmes. Se fosse esse o caso,
poderíamos fazer algo a respeito. Mas isso não é verdade. Portanto, apenas
está lá. Por que se preocupar com isso?*

*Está lá como as montanhas estão lá, como as nuvens estão lá. Você não pode
fazer nada a respeito das montanhas, nem das nuvens. Basta
observá-las. Basta observar, isso é tudo que há na vida. Basta a
mera observação. Isso é o que chamamos de consciência. Isso é o que chamamos
de despertar. Não é algo para alcançar. Não. Basta perceber que não há nada
a fazer. *

* (conferência de Sri Bhagavan com o México, em 19 de dezembro de 2009)*

* *

*ONENESS – de existir a viver*

Perdoa-te!

Perdoa-te!

Apenas perdoa-te!

Não deixes sobre ti repousar as sombras do passado.

Tudo o que ficou para trás,

Tudo o que viveste e te fez escola, para este presente!

Não te faças vítima de tuas próprias atitudes. Tu mesmo as buscaste da forma como as queria.

Serviu-te de lição? Então: perdoa-te e te desprenda destas correntes em que tu mesmo insistes em te prender...

Perdoa-te!

Pelos teus atos. Não te sintas derrotado por não ter agido da forma correta. Aproveite das lições que carregas contigo e que hoje te assombra, por não saberes o significado do que elas representam...

Abra teus olhos. Olhe á tua frente. Viva o presente que o Pai te traz: tua vida. Não importa como foi ou é vivida, da forma que quisestes usufruir, tua consciência te revelará os teus próprios atos!

Veja o dia que se inicia. Um novo dia que te traz uma oportunidade única de reparar teus erros...

Perdoa-te!

O perdão de ti mesmo é o de maior valia para teu espírito se libertar. Libertar-se de teu egoísmo. Teus atos incertos, por não conduzir tua vida de acordo com os ensinamentos de nosso Pai.

Perdoa-te!

Deixe teu sentimento sobressair e perdoa teus irmãos que te trouxeram mágoas e pede perdão àqueles que tu magoastes. Repare estes atos de tua história, nesta breve jornada, e ela te fará ter um novo sentido à tua existência.

Como podes dizer que confia e acredita em Deus Pai? Que faz em tuas orações as palavras de nosso mestre Jesus, que nos deixou Seus ensinamentos e que Ele próprio nos faz ver o sentido do sofrimento em um trecho desta grandiosa mensagem, de tamanho poder. Ensinamentos que nos trás o exemplo claro daquilo que é o certo: "Perdoa Senhor os meus pecados, assim como perdoo aqueles que pecaram contra mim".

Isto já é o suficiente para que reflitas sobre estas palavras e que deixes o passado para trás. Siga um novo rumo e dê sentido à tua vida e que esta nova oportunidade te traga a paz, o amor e a harmonia que tu mesmo resgatarás entre teus irmãos que se deixaram influenciar por desafetos, pelo egoísmo e pela falta de perdão.

Não deixe este precioso ato para depois. A felicidade e o amor virão preencher o vazio que carregastes por tanto tempo em tua vida, por não saberes por onde começar...

Perdoa-te!

Deixa envolver-te por este nobre ato que te trará um novo caminho, onde seguirá o restante de teus dias entre a paz e o amor de todos os que receberam de ti esta graça, de poder reparar teus erros: o perdão!

Não devemos passar em vão pelos dias de nossas vidas esta simples atitude de humildade em reconhecer que erramos. Mas, os acertos, apenas conseguiremos tê-los se soubermos extrair a essência do aprendizado de tudo aquilo que vivenciamos.
Teu espírito estará leve e a paz chegará serenamente a ti. Então, perceberás que fez tua parte perante os ensinamentos de Deus Pai e estará livre do peso de tua consciência, onde esta insistia em te abrir os olhos, para ver que um gesto tão grandioso enobrece o nosso ser e que deveria ser por todos aplicados para que o resgate de tuas diferenças dar-se-á uma nova vida, com mais amor e afetos no decorrer de teus dias.

Perdoa-te!

Que assim seja para sempre...

"...Entre os caminhos da luz divina que nos conduz e orienta nossos trajetos a serem seguidos através desta tão grandiosa escola que é a vida".

Mensagem psicografada em 11/03/2009 por Marcio Godofredo

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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Namastê

Namastê: DEUS EM MIM SAÚDA DEUS EM VOCÊ

"Carlos Domingos Bimbato"

Nâmaskar ou Namastê são palavras em Hindi derivadas da língua Sânscrita que significa literalmente "Eu me prostro/reverencio você". Na verdade o que reverenciamos não é a pessoa em si, mas sim o Deus interior daquela pessoa, visto que acreditamos que os humanos são criações divinas e portanto Deus está dentro de cada um.

O Nâmaskar ou Namastê são usados ao cumprimentar pessoas e imagens de deuses e deusas indianos, assim como fotografias de gurus. Eles (Nâmaskar e Namastê) são usados tanto na chegada quanto na saída, como despedida. Resumindo, o Nâmaskar ou Namastê é um modo de cumprimento indiano.

Ao pronunciar as palavras Nâmaskar ou Namastê a pessoa deve juntar as palmas e os dedos das mãos na altura do peito e inclinar-se levemente para frente. Os dedos não devem apontar para frente, mas sim para cima.

Este mesmo gesto foi copiado pelos cristãos e ainda é utilizado por eles ao fazerem suas orações.

É possível fazer também somente o gesto de Nâmaskar sem ter que pronunciar as palavras "Nâmaskar ou Namastê', pois estas já estão subentendidas neste gesto.

Esta forma de cumprimento é formal e muito respeitosa e polida (educada) e deve ser sempre usada com pessoas mais velhas, professores e dignatários; assim como com toda a pessoa que você respeite e admire.

Apesar do Nâmaskar ou Namastê serem de origem hindu, indianos de outras religiões não tem problemas ou preconceitos em retribuir este gesto respeitoso.

O senhor que trabalha como guarda diurno no meu bairro é islâmico, no entanto sempre que me vê faz um 'Namastê' para mim.

Muitas pessoas desconhecem (inclusive os próprios indianos) o verdadeiro sentido do gesto Namastê e por isso mesmo estou dedicando esta minha estreia no Conexão Oriente, para esclarecer sobre este assunto.

Na verdade ao juntar as palmas e os dedos das mãos para cima a pessoa esta praticando uma Mudra (gesto com as mãos)

A mão direita representa o divino, a espiritualidade e a mão esquerda representa o mundano, a materialidade. Ao juntar as duas mãos a pessoa entra em harmonia uma vez que acaba havendo um equilíbrio entre a parte espiritual e a material.

O hinduismo sendo uma das mais antigas culturas e religião, sempre serviu de inspiração para outras culturas e religiões que se formaram a partir do hinduismo, como é o caso do budismo. O budismo japonês que copiou este mesmo gesto de mãos chamou-o de Gassho.

No Japão, China e outros países asiáticos o Namastê é usado somente em termos religiosos (como reverência a Buda) e não como um cumprimento do dia-a-dia como acontece na Índia, onde o Nâmaskar serve para ambas finalidades.

Termino aqui esta primeira postagem fazendo meu Namaskar para você.

SURYANAMASKAR (Saudação ao Sol)

Surya = Sol

Namaskar = Saudação

Sequência de 12 Asanas (posturas) que representam os 12 signos do zodíaco reverenciando o Sol









Fonte: http://conexaooriente.wordpress.com/2007/10/22/namaskar/

Sri Bhagavan

*Nós nunca lhe dissemos para deixar ir suas emoções, problemas ou parar de
acumular. Nunca mesmo. Não é este o ensinamento. Tudo o que estamos dizendo
é - por favor, entenda - é uma só mente, é a mente antiga, que é como era há
milhões de anos e é assim que seria, a menos e até que o cérebro humano
mude. Tem sido sempre assim.*

*Não é sua mente ou minha mente ou a mente dele. É a mente humana única.
Então o que nós esperamos que você perceba ou entenda é que ela não pode
mudar. Que é impossível mudar o que está lá. A impossibilidade da mudança
deve atingir você como uma tonelada de tijolos. É disso que estamos falando.
Nós não estamos pedindo para mudar as coisas, de jeito nenhum. Nós temos
dito que é assim que o homem vem fazendo há milênios, tentando mudar. É como
endireitar a cauda de um cão. Isso não pode ser feito.*

*Agora, se alguém vai tentando arrumar um rabo de cachorro, e então percebe
que não pode ser mudado, então ele desiste de todo o esforço. Quando ele
desiste, o que há é paz, há silêncio, há tranqüilidade. Isto é a ausência de
conflito.*

* (conferência de Sri Bhagavan com o México, em 19 de dezembro de 2009)*

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Deeksha Bênção da unidade

DEEKSHA, ENERGIA PARA A UNIDADE
"O poder da Bênção da Unidade é potencialmente muito maior do que os seus efeitos nos indivíduos. A Bênção pode precipitar uma mudança em direção ao um estado de consciência completamente diferente, onde o senso do Eu como uma entidade separada se dissolve." (Arjuna Ardagh, Awakening into Oneness)



A Deeksha ou Benção da Unidade é uma energia voltada para o despertar ou desenvolvimento da nossa consciência.



A intenção da energia é nos recolocar em contato com o senso de Unidade - do qual estamos supostamente distanciados por uma ilusão de separação provocada, dentre outras causas, pela forma como viemos e crescemos no mundo, pelo surgimento do ego e personalidade, e suportada pela maneira como nosso cérebro funciona.



A Deeksha é transmitida com uma breve imposição de mãos sobre a cabeça, que dura 1 minuto ou pouco mais.



A Deeksha atua em cada pessoa de maneira particular, provocando mudanças que são específicas de acordo com o que a pessoa necessite. E são mudanças bastante perceptíveis e rápidas.



O mais claro que todos percebem é uma maior tranquilidade e aceitação dos fatos da vida. As mágoas se resolvem ou se dissolvem, problemas físicos ou se dissolvem ou caminham para a solução mais rapidamente, dificuldades de lidar com relacionamentos ou adversidades da vida são transformadas em uma maior maturidade e equilíbrio. No fim das contas, nos tornamos mais centrados, tranquilos, confiantes e amorosos.


Florais de Bach

“A Vida não espera de nós sacrifícios inatingíveis, ela apenas pede que façamos nossa jornada com alegria em nosso Coração e para ser uma benção para todos aqueles que nos rodeiam. Se nós fazemos o mundo melhor com a nossa visita, então nós cumprimos a nossa missão.”
Dr. Edward Bach

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Conte-me e eu esqueço. Mostre-me e eu apenas me lembro. Envolva-me e eu compreendo.

Confúcio