segunda-feira, 23 de setembro de 2013

CESOrj: 12 de outubro - Dia de fazer Criança feliz

CESOrj: 12 de outubro - Dia de fazer Criança feliz: Pelo terceiro ano consecutivo o CESOrj, em parceria com os núcleos de alunos da ESPM, leva sorriso, brinquedo educativo, água e kit de higie...

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Horas e meridianos!

















Veja como eliminar a energia negativa da Aura Humana.






Quando sentir que uma pessoa está muito negativa ou agressiva, coloque as mãos cruzadas sobre seu umbigo, cruze os pés e visualize uma barreira de luz azul para se proteger.

Tire os sapatos, solte tudo que o está apertando, tome um copo de água fria e sente-se numa cadeira ou sofá com encosto confortável.

Dê uma atenção especial para a musculatura dos ombros, nuca e pés, sem esquecer-se de manter a respiração calma e tranqüila.
A aura é similar ao sistema circulatório do corpo a aura circula energia. Para assegurar a boa luminosidade de sua aura, todo cuidado é pouco.

Ciúme, raiva, ódio ou inveja podem atuar negativamente sobre o equilíbrio dos campos energéticos.

 O primeiro passo é combater as situações de estresse, com constantes exercícios de relaxamento, caminhar todos os dias pela manhã (se possível por vinte minutos) e procurar viver situações alegres e descontraídas.

Todas as pessoas têm sido afetadas por viverem num mundo ríspido, focalizado no material, hiper intelectualizado, alienante, hiper estimulante.

Para algumas pessoas, isso causa muito “vazamento energético", e para outras, o resultado é estagnação; elas se tornam endurecidas. 

Praticar exercícios respiratórios é um ótimo remédio para restaurar qualquer tipo áurico doente.

A respiração funciona bem especificamente para eliminar a energia invasora, ajuda também a prevenir a perda da energia e protege o tecido energético do corpo.













Algumas sugestões de Aromaterapia para os pequenos:





Camomila Romana Anthemis nobilis:
Para cólicas abdominais, dor de ouvido, dores musculares e juntas inflamadas, febre. Ótimo calmante, sedativo. 

Eucalipto Globulus:
Resfriado, gripe, catarro, dor de garganta, cansaço mental, dor de cabeça, frieira. É estimulante, expectorante. Limpa o ambiente. Ideal para crianças tímidas. Uso em crianças: a partir de 3 anos. 

Laranja Doce - Citrus sinesis var dulcis: (Não aplicar na pele antes de se expor ao sol)
Trabalha a alegria. É um aroma agradável que pode ser usado em crianças para realçar a tranquilidade. 

Lavanda - Lavandula officinalis:
Indispensável na Aromaterapia. É o óleo essencial "coringa". Efeitos calmantes e anti-estresse. Desintoxicante. Útil nas cicatrizações, queimaduras, reumatismo, frieira, eczemas, picada de inseto, enxaqueca, insônia. Restaurador da energia. Equilibra e harmoniza. 

Lavandin - Lavandula hybrida:
Dores musculares. É mais suave que a Lavanda. Ideal para crianças que são mais sensíveis. Uma gota no travesseiro ou no lenço acalma e produz uma noite de sono tranqüilo. 

Lemongrass - Cymbopogon citratus:
Aumenta a concentração. Devolve a energia. Tranqüiliza crianças agitadas. Elimina o cansaço. Usar em aromatizadores, 2 gotas em água.

Ravensara - Ravensara aromaticum:
Combate das infecções gripais. Aumenta a imunidade. É refrescante. Tem aroma suave, as crianças gostam mais que o do Eucalipto; excelente auxilio nos processos respiratórios. 

Tangerina - Citrus nobilis var. Tangerine: (Após o uso, não se expor ao sol)
Assim como a laranja doce, a Tangerina é uma ótima indicação para ser usada nos banhos de bebês para acalmar e devolver a alegria natural da criança. Alguns hospitais da França usam Tangerina na sala de parto para recepcionar as crianças. É uma mensagem de boas vindas através do aroma.

Tea tree - Melaleuca alternifólia:
Forte propriedade anti-séptica. Aumenta a imunidade. Complemento nos tratamentos antibactérias, vírus e fungos. É um dos óleos essenciais importantes que garantem a imunidade do organismo. 

Óleos Vegetais:
Para o preparo de um produto aromaterápico, devido à sua alta concentração, é necessário diluí-lo em outra base, e muitas vezes, o ideal é usar um óleo vegetal.
Os mais comuns são: Amêndoa Doce - Prunus amygdalus var dulcis / Germe de trigo - Triticum vulgare / Semente de uva - Vitis vinifera



*Qualquer dúvida entre em contato.



Aromaterapia para Cuidar dos Pequenos:


"O olfacto recebe as moléculas olfactivas do óleo essencial, que são encaminhadas para uma região do cérebro onde são descodificadas, como mensagens, e accionam campos emocionais que resgatam o equilíbrio."




Aromaterapia para Cuidar dos Pequenos:

Cheirinho gostoso no ar ou no banho? Também. Mas a aromaterapia vai muito além disso e pode ser um instrumento alternativo complementar para aliviar tensões e auxiliar no tratamento de doenças em todas as idades. Prática terapêutica ainda recente no Brasil, a aromaterapia é o uso direcionado das propriedades particulares dos óleos essenciais e não apenas o uso de aromas agradáveis.

Esses óleos essenciais 100% puros provêm de diferentes partes das plantas e preservam propriedades naturais responsáveis por suas características analgésicas, estimulantes, sedativas, antiviróticas, imunoestimulantes e expectorantes, entre outras. Eles atuam nos planos físico, mental e energético do ser humano e podem ser utilizados em massagens, banhos, vaporizadores, em forma de cremes, loções e sprays. Proporcionam equilíbrio e harmonia. De origem vegetal, os óleos essenciais têm composição química e, por isso, devem ser considerados matéria-prima que requer conhecimento específico para indicação.

A química natural dos óleos essenciais 100% puros de origem botânica oferece componentes, ou princípios ativos, que podem beneficiar o bem estar físico. Também na mente das pessoas seus efeitos são significativos. "O olfato recebe as moléculas olfativas do óleo essencial, que são encaminhadas a uma região do cérebro onde são decodificadas, como mensagens, e acionam campos emocionais que resgatam o equilíbrio." Terapia complementar, a aromaterapia também pode ser usada de forma exclusiva, "porque ajuda a preparar o corpo e a mente para uma saúde completa".


Cuidando de crianças:

A consulta a um aromaterapeuta especializado é indicada sempre, especialmente quando o tratamento for dirigido a crianças. Nesse caso, nem todos os óleos essenciais são recomendados e os cuidados com a diluição devem ser redobrados para os bem pequenos, com até três anos de idade. Lavanda, Tangerina, Camomila e Tea Tree são os mais indicados.
Sugere-se que alguns procedimentos básicos, como usar uma gota na hora do banho, não oferecem risco. A Tangerina vai deixar a criança mais alegre, solta e feliz, enquanto a Lavanda serve para acalmar a agitação.

As formas mais comuns de utilização dos óleos essenciais são pingar gotas em difusores, a são procedimentos genéricos que servem como referencial. "Mas, geralmente se utilizam poucas gostas porque esses óleos são preciosos e poderosos".

Tenha atenção para a aquisição dos produtos. "Hoje, muitos abusam do nome aromaterapia e da falta de conhecimento do consumidor". A orientação é que o consumidor observe o tipo de frasco do produto, que deve ser escuro e nunca de plástico, o lacre perfeito e algumas referências como o país de origem, a indicação “botânica", nome legível do fornecedor e químico responsável.

Nos casos de gravidez, hipertensão, epilepsia, problemas no coração e peles sensíveis, consulte sempre um profissional da área.


Orientações básicas de como usar o seu óleo essencial - Uso em crianças

Banho de banheira até 2 gotas.
Banho de chuveiro 1 gota na esponja, misturado com sabonete 
Cerâmicas porosas até 4 gotas puro. Use no quarto, guarda-roupa etc. 
Compressas 2 gotas, em uma xícara com água morna ou fria. 
Difusor 1 gota/m2. Use conforme as propriedades dos óleos. 
Móveis, chão de madeira e pisos, até 10 gotas/5 L de água. Passe na casa, móveis do quarto etc.
Óleos de massagem (para o corpo) 1 ou 2 gotas/30 ml de óleo “vegetal”, não use óleo mineral.
Spray para ambientes 5 gotas/60 ml de água destilada ou álcool de cereais.
Travesseiros (lado inferior)  1 gota direto na fronha ou algodão. Não use nas áreas próximas dos olhos e nariz. 

*Qualquer dúvida entre em contato.


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Cloreto de Magnésio para cães.



Em geral é suficiente adicionar ao seu patê ou latinha a dose necessária: ele engolirá tudo gulosamente. Se ele estiver muito doente e se recusar a se alimentar, use o sistema da seringa hipodérmica (sem a agulha, evidentemente!) e injete o líquido em sua garganta pela comisura dos lábios.

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Cloreto de Magnésio P.A. O Santo Remédio

Chamado de “mineral da bela” pelos chineses antigos, a sua beleza é vista no poder de cura absoluta que ele contém. É nada menos que um mineral milagroso. Ele tem a chave para centenas de reacções enzimáticas essenciais e nos processos celulares. Cloreto de Magnésio, quando fornecido em quantidades suficientes, pode melhorar a fisiologia celular de uma forma muito poderosa.

ANGELA BAUER : FLORAIS DE BACH para bebês e crianças:

ANGELA BAUER : FLORAIS DE BACH para bebês e crianças:

CÃES E CRIANÇAS - O SUCESSO DESTA RELAÇÃO VAI DEPENDER MUITO DE VOCÊ.


A chegada de um bebê novo em uma casa onde vive um cão é um evento importante para o animal que até então tinha todas as atenções voltada para ele. Na intenção de facilitar este processo de adaptação, tornando tudo mais prazeroso ,ficam aqui algumas dicas.





Enquanto o Bebê ainda não chegou
Ao descobrir que espera um neném é recomendável uma visita do seu amigão ao veterinário para certificar-se que seu peludo está saudável e livre de todos os parasitas. Faça um teste e examine como está a obediência do cão em relação aos comandos básicos. O comando mais importante que seu cão deve obedecer é fica, senta e deita. Isto permitirá que seu cão seja um membro da casa sem causar incidentes. O seu cão não obedece a esses 3 comandos e você não se sente apto a ensina-lo? É aconselhado procurar a ajuda de um profissional.
Se você tiver um cão extremamente dependente, comece a treinar sua independência aos poucos, pois um cão muito dependente pode criar problemas depois da chegada do bebê.
*O ideal é que você crie alguns espaços exclusivos de descanso para o cão, pode ser uma caixa de transporte, um cercado, um canil...o importante é que seja aconchegante, tenha uma vasilha com água fresco por perto e brinquedos para que se entretenha. Aos poucos vá deixando-o no local escolhido por um tempo maior, sempre com carinho, dê petiscos, deixe um brinquedo e se afaste. Quando retornar sempre o elogie e agrade pelo bom comportamento.
Apresente ao cão o quarto, o berço e aos sons de um recém-nascido através de fitas gravadas se possível.
Pratique caminhadas com seu cão junto ao carrinho de bebê, este ainda vazio, para que ele aprenda a ser um bom companheiro e a se comportar nos passeios com o bebê



Após a chegada do bebê


Quando o bebê estiver no hospital, envolva-o em uma de suas mantas por pelo menos 30 minutos e depois deixe que o papai a leve para casa e permita que o chorro sinta o cheiro do bebê .
Quando você chegar com o bebê em casa, deixe seu cão dizer alô primeiro para você (retribua com muito carinho, pois ele ficará feliz em rever-la). O papai deve estar segurando o bebê. Quando o cão se acalmar, tiver passado a ansiedade do reencontro, então se sente e pegue o bebê em seus braços e deixe que o cão sinta seu cheiro e o veja, conversando com o cão com muita calma e carinho.
As primeiras semanas farão parte de um período de transição difícil, tanto para a família como para o animal.
E natural com a chegada de um recém nascido que a rotina da casa se altere com a movimentação de muitas pessoas que vem visitar o bebê. Além do que, uma criança ocupará muito do seu tempo que antes era para passeios e brincadeiras com o seu amigão. Nesta hora lembre ao papai o quanto é fundamental a participação dele neste processo dividindo as tarefas do dia a dia com você.


Seja paciente. Dê ao cão uma possibilidade de se acostumar às novidades, seja generoso em afagos e elogios a cada bom comportamento, carregue com você pequenos pedaços de petiscos e ofereça sempre que merecer, isso fará com que se sinta bem e aceite o novo integrante da família mais rapidamente.  Em 2-4 semanas ele deve estar já se sentindo totalmente familiarizado com todas as mudanças, voltando a agir de maneira natural.  
ATENÇÃO! Nunca deixe seu cão sozinho com o bebê. Lembre, seu cão é um animal e tem instintos e reações que não são as mesmas dos seres humanos. Alguns podem ficar bem estressados nesse período, proteja seu cão da criança quando esta começar a se movimentar pela casa com andadores e coisas do gênero, criando um *local seguro fora dos limites do bebê, para seu cão quando este quiser descansar ou ficar sozinho. O uso de Florais de Bach pode ajudar. Converse com o veterinário.



FLORAIS DE BACH para bebês e crianças:





Os Florais de Bach são uma forma de tratamento feito à base de flores.

É excelente para crianças que sofrem por medos concretos ou inexplicáveis, para as inseguras, possessivas, agressivas, que gostam de dominar as pessoas, para aquelas que estão em fase de adaptação na escola, para aumentar a concentração, enfim qualquer conflito interno que esteja sendo prejudicial à vida infantil.

Muitas vezes, as crianças desenvolvem quadros de doenças em função de conflitos internos ou por não estarem conseguindo lidar com suas dificuldades ou ainda com a realidade em que vivem nestes casos indica-se o tratamento com Florais para auxiliar a criança a encontrar o equilíbrio emocional, são um tratamento complementar para crianças que já fazem ou não, tratamentos alopáticos ou homeopáticos, melhorando seu equilíbrio.

Vale à pena conhecer essa forma de tratamento que transforma qualquer sofrimento em coragem, segurança, aumento da autoestima, confiança e clareza do que se deseja, aumentando a capacidade de expor o sentimento de forma adequada e tranqüila.

Os Florais de Bach não possuem nenhum tipo de contraindicação. É necessário, no entanto, que um especialista avalie a pessoa para recomendar as melhores essências. Lembramos que os florais não substituem tratamento, acompanhamento médico e/ou medicamentos indicados pelo seu médico.

O tratamento com as flores do Sistema Bach para bebês é realizado através de uma anamnese (entrevista), onde a mamãe e/ou o papai, irá relatar suas observações, dúvidas e preocupações em relação ao bebê. A partir desses dados, é possível escolher entre o repertório floral os mais indicados e realizar o acompanhamento e o desenvolvimento da terapia.

Situações mais comuns:
Distúrbios do sono, agitação, apego à mãe, nascimento dos dentes, troca de alimentação, preguiça para engatinhar, andar e falar, e outras situações estressantes para os pequenos.


Angela Bauer.


Depois de algum tempo...






"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes, não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança."
William Shakespeare

Como controlar a RAIVA:






- No trânsito... Em vez de gritar ou ir à forra se tomar uma fechada, analise se o erro não foi seu antes projetar a culpa no outro: “Será que foi ele que me fechou ou eu que não sinalizei direito?”
- Numa discussão de trabalho... Em vez de ficar enfurecido, vá tomar um café ou uma água. É o tempo de que você precisa para se recompor emocional e mentalmente e ter uma reação mais sensata.
- Quando o chefe disser uma coisa que o enfurece... Evite a qualquer custo a resposta reativa, impensada. Afinal, ele pode não ter a razão, mas tem o poder. “Pergunte-se: se eu explodir com meu chefe, isso vai me ajudar ou vai agravar o problema?”, sugere Lana Harari.
- Se o filho pequeno fizer birra... Lance mão do chamado efeito Bellac. “Consiste em falar para a criança, ou qualquer outra pessoa, que ela é muito legal. Então, ela se tornará mais fácil de lidar para corresponder à boa imagem que se tem dela”, explica Lana Harari. “Mas isso tem de ser feito de uma forma sutil, claro.”
- Se a internet não estiver funcionando... Lembre-se de que há mil coisas que você pode fazer sem ela: ver televisão, ler um bom livro, telefonar para uma amiga, arrumar as gavetas, ir até o banco pagar a conta, exercitar-se...
- Se o mecânico mexer em algo do seu carro que não havia sido combinado... Em vez de ter um infarto de raiva, vá procurar seus direitos. Pode ser no Procon, na defensoria pública.
- Quando estiver há meia hora esperando no telefone pelo atendimento do telemarketing... “Experimente dizer para si mesmo: ‘Cal...ma’. Quem mantém a calma mantém também o controle”, ensina Marilda Novaes Lipp.
- Quando o vizinho de cima não parar de fazer barulho... Lembre-se de que o síndico existe para resolver essas questões. Buscar a figura de um intermediador é mais sensato e útil que agir por impulso. Ele fará valer as leis do condomínio.
- Quando se sentir injustiçado... Reze. Funciona para aplacar a raiva, como concluiu uma pesquisa realizada na Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, em 2011. O estudo teve várias fases, que envolveram 53 voluntários. Na primeira, eles tiveram de descrever seus sentimentos. Na segunda, foram convidados a rezar por uma hipotética estudante chamada Maureen, que tinha câncer. Finalmente, detalharam de novo seus sentimentos, que se mostravam sensivelmente menos raivosos. Não importa para quem vai direcionada a prece: a diminuição da raiva deve-se menos à intervenção divina e mais ao fato de que rezar muda a forma como as pessoas se comportam com relação a situações negativas.
- Quando a fila não andar e você já estiver atrasado... Dê-se conta de que há coisas que você não pode controlar. Saia e volte outra hora. Se não for possível, recordese do mantra: “Dai-me forças para mudar o que pode ser mudado, resignação para aceitar o que não pode e sabedoria para diferenciar entre um e outro”.
- Depois de uma discussão... Converse com alguém. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e divulgada em junho comprovou que descrever o que está sentindo funciona para baixar o ritmo cardíaco e a sensação de irritação.
- Em qualquer situação nonsense... O bom humor é um precioso antídoto quando o riso vem cheio de aceitação. O palhaço aprende a extrair de uma falha ou imperfeição sua própria humanidade. Podemos aprender com ele.


Raiva: aprenda a lidar com ela Esse sentimento tem um espaço importante na vida. Quanto mais estudarmos o fenômeno e entendermos como ele se forma e aproxima, melhor o combateremos Texto: Ivonete Lucírio




Será que estamos ficando mais raivosos? Dependendo do ambiente e de como se observa o assunto, a resposta pode ser sim. “De modo geral, a raiva é uma consequência direta do estresse que vivemos. À medida que a pressão aumenta na sociedade, também a raiva surge com maior frequência”, responde a psicóloga Marilda Novaes Lipp, presidente do Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS), de São Paulo, e autora do livro Stress e o Turbilhão da Raiva (editora Casa do Psicólogo). Um item a mais, contudo, parece engrossar esse caldo: em tempos de redes sociais, e-mails e SMS, é possível expressar qualquer sentimento sem olhar nos olhos de ninguém. É a chamada e-raiva, ou e-anger, termo cunhado pela psicóloga americana Louise Doncaster, em 2003. “A tecnologia moderna tirou o olho no olho”, diz Marilda. E isso diminui o filtro na hora de dizer aquelas verdades iradas – sendo elas justas ou não.
Seria ótimo mandar um recado anônimo para seu chefe bem naquele dia em que ele tirou toda sua moral durante uma reunião? Tem um perfil de Twitter para isso: http://abr.io/bossbitching. Em outro endereço eletrônico, pode-se simplesmente odiar coisas: www.hatebook.org. Isso tudo sem maiores consequências. Exceto o fato de que a própria tecnologia pode causar ataques de ira. Uma pesquisa realizada na Inglaterra demonstrou que 61% dos usuários de internet costumam xingar quem está por perto – incluindo os inocentes animais de estimação – quando a página que se tenta acessar demora a carregar. A internet, claro, não criou a raiva. É apenas mais uma forma para externá-la.
Vale lembrar que a emoção faz parte do rol de ferramentas primárias com as quais todo ser humano já nasce, juntamente com o medo, a alegria, a tristeza e a surpresa. São ferramentas primárias, diga-se, porque necessárias à sobrevivência. Na época das cavernas, a fúria era tão importante quanto a machadinha de pedra polida forjada para arrumar comida, e não se transformar em uma. Ainda hoje ajuda a matar um leão por dia. Ou dois, três... Primitiva como é, muitas vezes essa emoção surge como uma reação biológica. Os hormônios do estresse – ele mais uma vez – são liberados no sangue. A respiração e os batimentos cardíacos se aceleram. As pupilas dilatam e a corrente sanguínea se concentra ao redor dos músculos e longe do sistema digestivo, dando a impressão de que o estômago está enrolado em papel filme. “Esse estado físico e emocional serve para mobilizar o sistema nervoso para um determinado objetivo, aumentando o que chamamos de fitness do organismo. Ou seja, a pessoa passa a ter maior chance de êxito num contexto ambiental específico”, explica o psiquiatra Márcio Bernik, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). E esse contexto pode ser o mais variado, passando pela necessidade de mostrar as garras para se sair bem num emprego, enfrentar quem ameaça aqueles que você ama ou quem está ocupando um espaço que julga ser seu.
O bom da modulação
Ninguém está dizendo que a raiva precisa ser engolida. Até porque ela pode explodir em gastrite, hipertensão e outros problemas. Para a medicina tradicional chinesa, a raiva contida ou, ao contrário, expressa o tempo todo tem impacto direto no fígado. Daí porque cuidar do órgão deixa a pessoa mais tranquila. E vice-versa. É preciso deixar a raiva ir escapando aos poucos para, por mais paradoxal que pareça, não perder a cabeça num acesso de fúria violento.
O limite para diferenciar o que é a raiva normal da que se torna uma doença é que são elas. No Ambulatório Integrado de Transtornos do Impulso do HCFMUSP, há uma espécie de nota de corte. Para definir os casos que merecem atendimento urgente, levam-se em conta a frequência das crises (de dois a três ataques de raiva por semana, por pelo menos três meses seguidos), a desproporção entre o que causou o destempero e o tamanho da reação, e os sintomas associados, como suor, formigamento, tremores e taquicardia. Pacientes nessas condições recebem antidepressivos e terapia em grupo na tentativa de não ser mais vítima do pavio curto. De qualquer forma, há muito tempo o tema provoca reflexões. O filósofo grego Aristóteles tinha uma receita de como ficar irritado sem perder a linha em seu livro Ética a Nicômano: “Qualquer um pode zangar-se, isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa, isso, sim, é difícil!”
No cérebro, a raiva passa por um processo de modulação. No primeiro instante vem a ativação, que faz disparar o impulso para a luta. Depois, a moderação, artifício que ajuda a dar a devida importância ao problema. “É nesse momento que avaliamos os dados da realidade, conferindo ao fato a importância devida, sem supervalorizá-lo ou subestimá-lo”, diz a psicóloga Lana Harari, de São Paulo.
“Outro dia, eu estava andando no estacionamento do supermercado para pegar meu carro, depois de ter feito zilhões de coisas o dia todo, e uma mulher veio na contramão. Uma senhora que estava perto de mim comentou com o filho: ‘Só podia ser mulher mesmo!’ A observação me deixou profundamente irritada”, conta a relações públicas carioca Danielle Carvalho. “Poxa vida, como uma mulher pode falar isso de outra nos dias de hoje?! Quase fui tirar satisfação, mas me perguntei se valia mesmo a pena. Então tentei imaginar uma hipótese engraçada: ela fez aquela crítica apenas para agradar ao filho machista, um solteirão que vivia na barra da saia da mãe. Acabei rindo”, completa. Danielle passou por um processo de modulação, que envolveu a razão antes de partir para a ação, atitude saudável quando alguém se depara com uma situação que faz o sangue ferver. Mas ela não foi sempre assim. Era do tipo tempestuoso.
Quando tinha 10 anos, partiu para cima de um tio porque ele ameaçava bater no primo. Com 25 anos, começou a fazer terapia cognitivo-comportamental logo depois de ser abandonada pelo namorado e descobriu que mergulhar na raiva simplesmente não valia a pena. “Entendi que fazia parte de um processo de aceitação das coisas e que muitas, infelizmente, não têm como mudar”, conta ela.
Por certo, é absolutamente normal sentir os ventos fortes que agitam a atmosfera de uma relação ou situação. E nem sempre é ruim soltar a voz e disparar raios e trovões. Como toda emoção (palavra vinda do latim, “mover-se”), os sentimentos nos tiram de um estado de letargia e fazem tomar alguma atitude. “A ira nos dá coragem e vigor com rapidez, impulsiona a pessoa a tomar uma decisão”, concilia Marilda Novaes Lipp. Outra função é sinalizar ao outro que algo não vai bem. “Sem esse recurso, o indivíduo se torna frágil”, diz a psicóloga Brenda Gottlieb, de São Paulo.
No entanto, como se percebe essa manifestação de alta temperatura não é unanimidade em todas as culturas. Há especificidades, como mostra um estudo realizado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Por exemplo: uma pequena dose desse sentimento ajuda a alcançar o objetivo se na mesa de negociações estiverem europeus e americanos. Mas asiáticos não entram nessa linha. O experimento usou voluntários da própria universidade. Metade era europeia ou descendente de europeus, e a outra metade, asiática ou seus descendentes. Cada um participou de uma negociação por meio de um computador para vender um celular.
Eles acreditavam estar negociando com outra pessoa, porém estavam enfrentando um programa de computador. Em determinados momentos, o “outro negociador” se mostrava hostil. Os europeus ou seus descendentes tendiam a fazer mais concessões a um oponente raivoso que os asiáticos.
Dominada, mas não ignorada
É muito pouco provável passar pela vida sem dar um piti. Mirela Alves, secretária executiva paulista, tinha explosões constantes. Na última delas, há cerca de um ano, estava parada no estacionamento de um shopping onde faz ginástica, falando ao celular, e outra mulher deu farol alto para ela andar. Assim que estacionou, desceu do carro e foi tirar satisfação. Quando viu que a mulher estava acima do peso, a agrediu: “Você deveria ir para a academia em vez de irritar os outros!” No final do ano passado, começou um novo relacionamento. O namorado é o oposto dela, a calma em pessoa. Então Mirela percebeu que tinha de mudar, até porque já tinha se dado mal várias vezes por causa de seus ataques. Começou a praticar ioga e está tomando florais de Bach. Aprendeu ainda um mantra para os momentos de clima mais tenso: “Que nós jamais nos desentendamos, que haja paz, paz, paz”.
Quando a cólera vem, deve ser dominada, mas não ignorada. Nem tente esmurrar almofadas para descontar a ânsia veemente. O psicólogo Jeffrey Lohr, da Universidade do Arkansas, nos Estados Unidos, estudou durante dez anos essa técnica e concluiu que, quanto mais raiva você sente, mais raiva você sente. É preciso lidar com a realidade como ela se apresenta, mostrando à raiva quem manda em quem. Respire para oxigenar o cérebro e relaxar a musculatura; tente lembrar que nem tudo é uma questão pessoal; e, se possível, saia de perto da situação que o deixou nervoso. O princípio da realidade, postulado por Sigmund Freud, diz que a realidade nem sempre gratifica, porque exige que nos adaptemos às dificuldades. Brigar com o chefe, o marido, o amigo ou o filho é, às vezes, inevitável. Se nos lembrarmos de manter o coração leve, no entanto, logo a agitação acompanhada de relâmpagos, trovões, chuva e granizo passa, e vem a bonança.