domingo, 29 de maio de 2011

Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos.

Medicina reconhece obsessão espiritual
Dr. Sérgio Felipe de Oliveira com a palavra:
Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida... Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também...
Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade.
Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP:
A obsessão espiritual como doença_da_alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade:
mente, corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral:
biológico, psicológico e espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado_de_transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.
O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.
Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual..
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.
Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.
Texto de Osvaldo Shimoda
Colaboração de CEECAL - Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz.
Sérgio Felipe de Oliveira é um psiquiatra brasileiro, doutor em Neurociências, mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica. A sua pesquisa reúne conceitos de Psicologia, de Física, de Biologia e de Espiritismo.
Desenvolve estudos sobre a glândula pineal, estabelecendo relações com atividades psíquicas e recepção de sinais do mundo espiritual por meio de ondas eletromagnéticas. Realiza um trabalho junto à Associação Médico-Espírita de São Paulo AMESP e possui a clínica Pineal Mind, onde faz seus atendimentos e aplica suas pesquisas.
Segundo o mesmo, a pineal forma os cristais de apatite que, em indivíduos adultos, facilita a captura do campo magnético que chega e repele outros cristais. Esses cristais são apontados através de exames de tomografia em pacientes com facilidade no fenómeno da incorporação. Já em outros pacientes, em que os exames não apontam tais cristais, foi observado que o desdobramento fora facilmente apontado.
Segundo a revista Espiritismo & Ciência,[1] "o mistério não é recente. Há mais de dois mil anos, a glândula pineal é tida como a sede da alma. Para os praticantes da ioga, a pineal é o ajna chakra, ou o “terceiro olho”, que leva ao autoconhecimento. O filósofo e matemático francês René Descartes, em Carta a Mersenne, de 1640, afirma que “existiria no cérebro uma glândula que seria o local onde a alma se fixaria mais intensamente”.
Sérgio Felipe de Oliveira tem feito palestras sobre o tema em várias universidades do Brasil e do exterior, inclusive na Universidade de Londres. Numa apresentação na Universidade de Caxias do Sul, o pesquisador afirmou ter recebido vários estímulos para estudar a glândula pineal quando ainda estava concentrado em pesquisas na área de física e matemática. Um desses estímulos foi uma visão em que lhe apareceu o professor Zerbini, renomado médico cardiologista e pioneiro dos transplantes de coração no Brasil. Zerbini, a quem Sérgio teria substituído em seus dois últimos compromissos acadêmicos, sugeriu a Sérgio insistentemente (durante a visão) que estudasse a glândula pineal, conforme o relato do pesquisador.

http://palavrastodaspalavras.wordpress.com/2009/07/10/dr-sergio-felipe-de-oliveira-palestra-ciencia-e-espiritismo-doencas-e-mediunidade-editoria/


sexta-feira, 27 de maio de 2011

ANGELA BAUER TERAPEUTA FLORAL.: PENSAMENTO E VIDA FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

ANGELA BAUER TERAPEUTA FLORAL.: PENSAMENTO E VIDA FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

PENSAMENTO E VIDA FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

12
FAMÍLIA
A família consangüínea, entre os homens, pode ser apreciada como o
centro essencial de nossos reflexos. Reflexos agradáveis ou desagradáveis
que o pretérito nos devolve.
Certo, não incluímos aqui os Espíritos pioneiros da evolução que,
trazidos ao ambiente comum, superam-no, de imediato, criando o clima mental
que lhes é peculiar, atendendo à renovação de que se fazem intérpretes.
Comentamos a nossa posição no campo vulgar da luta.
Cada criatura está provisoriamente ajustada ao raio de ação que é capaz
de desenvolver ou, mais claramente, cada um de nós apenas, pouco a pouco,
ultrapassará o horizonte a que já estenda os reflexos que lhe digam respeito.
O homem primitivo não se afasta, de improviso, da própria taba, mas aí
renasce múltiplas vezes, e o homem relativamente civilizado demora-se longo
tempo no plano racial em que assimila as experiências de que carece, até que
a soma de suas aquisições o recomende a diferentes realizações.
É assim que na esfera do grupo consangüíneo o Espírito reencarnado
segue ao encontro dos laços que entreteceu para si próprio, na linha mental em
que se lhe caracterizam as tendências.
A chamada hereditariedade psicológica é, por isso, de algum modo, a
natural aglutinação dos espíritos que se afinam nas mesmas atividades e
inclinações.
Um grande artista ou um herói preeminente podem nascer em esfera
estranha aos
sentimentos nos quais se avultam. É a manifestação do gênio pacientemente
elaborado no bojo dos milênios, impondo os reflexos da sua individualidade em
gigantesco trabalho criativo.
Todavia, na senda habitual, o templo doméstico recine aqueles que se
retratam uns nos outros.
Uma família de músicos terá mais facilidade para recolher companheiros
da arte divina em sua descendência, porque, muita vez, os Espíritos que
assumem a posição de filhos na reencarnação, junto deles, são os mesmos
amigos que lhes incentivavam a formação musical, desde o reino do Espírito,
refletindo-se reciprocamente na continu idade da ação em que se empenham
através de séculos numerosos.
É ainda assim que escultores e poetas, políticos e médicos, comerciantes
e agricultores quase sempre se dão as mãos, no culto dos melhores valores
afetivos, continuando-se, mutuamente, nos genes familiares, preservando para
si mesmos, mediante o trabalho em comum e segundo a lei do renascimento, o
patrimônio evolutivo em que se exprimem no espaço e no tempo. Também é
ar, de conformidade com o mesmo principio de sintonia, que vemos
dipsõmanos e cleptomaníacos, tanto quanto delinqüentes e enfermos de ordem
moral, nascendo daqueles que lhes comungam espiritualmente as deficiências
e as provas, porqüanto muitas inteligências transviadas se ajustam ao campo
genético daqueles que lhes atraem a companhia, por força dos sentimentos
menos dignos ou das ações deploráveis com que se oneram perante a Lei.
A tara familiar, por esse motivo, é a resultante da conjunção de débitos,
situando-nos no plano genético enfermiço que merecemos, à face dos nossos
compromissos com o mundo e com a vida. Dessa forma, somos impelidos a
padecer o retorno dos nossos reflexos tóxicos através de pessoas de nossa
parentela, que no-los devolvem por aflitivos processos de sofrimento.
Temos assim, no grupo doméstico, os laços de elevação e alegria que já
conseguimos tecer, por intermédio do amor louvavelmente vivido, mas também
as algemas de constrangimento e aversão, nas quais recolhemos, de volta, os
clichês inquietantes que nós mesmos plasmamos na memória do destino e que
necessitamos desfazer, à custa de trabalho e sacrifício, paciência e humildade,
recursos novos com que faremos nova produção de reflexos espirituais,
suscetíveis de anular os efeitos de nossa conduta anterior, conturbada e infeliz

domingo, 15 de maio de 2011

Vocação - PENSAMENTO E VIDA FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

16
VOCAÇÃO
A vocação é a soma dos reflexos da experiência que trazemos de outras
vidas.
É natural que muitas vezes sejamos iniciantes, nesse ou naquele setor de
serviço, diante da evolução das técnicas de trabalho que sempre nos reclamam
novas modalidades de ação; todavia, comumente, retomamos no berço a
senda que já perlustramos, seja para a continuação de uma obra deter minada,
seja para corrigir nossos próprios caminhos.
De qualquer modo, o titulo profissional, em todas as ocasiões, é carta de
crédito para a criação de reflexos que nos enobreçam.
O administrador, o juiz, o professor, o médico, o artista, o marinheiro, o
operário e o lavrador estão perfeitamente figurados naquela parábola dos
talentos de que se valeu o Divino Mestre para convidar-nos ao exame das
responsabilidades próprias perante os empréstimos da Bondade Infinita.
Cada espírito recebe, no plano em que se encontra, certa quota de
recursos para honrar a Obra Divina e engrandecê-la.
Acontece, porém, que, na maioria das circunstâncias, nos apropriamos
indebitamente das concessões do Senhor, usando-as no jogo infeliz de nossas
paixões desgovernadas, no aloucado propósito de nos ante-pormos ao próprio
Deus.
Daí a colheita dos reflexos amargos de nossa conduta, quando se nos
desgasta o corpo terrestre, com o doloroso constrangimento do regresso às
dificuldades do recomeço, em que o instituto da reencarnação funciona com
valores exatos.
E como cada região profissional abrange variadas linhas de atividade, o
juiz que criou reflexos de crueldade, perseguindo inocentes, costuma voltar ao
mesmo tribunal, onde exercera as suas luzidas funções, com as lágrimas de
réu condenado injustamente, para sofrer no próprio espírito e na própria carne
as flagelações que impôs, noutro tempo, a vítimas indefesas. O médico que
abusou das possibilidades que lhe foram entregues, retorna ao hospital que
espezinhou, como apagado enfermeiro, defrontado por ásperos sacrifícios, a
fim de ganhar o pão. O grande agricultor que dilapidou as energias dos
cooperadores humildes que o Céu lhe concedeu, para os serviços do campo,
vem, de novo, à gleba que explorou com vileza de sentimento, na condição de
pobre lidador, padecendo o sistema de luta em que prendeu moralmente as
esperanças dos outros. Artistas eméritos, que transformaram a inteligência em
trilho de acesso a desregramentos inconfessáveis, reaparecem como anônimos
companheiros do pincel ou da ribalta, debai xo de inibições por muito tempo
insolúveis, à feição de habilidosos trabalhadores de última classe. Mulheres
dignificadas por nomes distintos, confiadas ao vicio e à dissipação, com
esquecimento dos mais altos deveres que lhes marcam a rota, freqüentemente
voltam aos lares que deslustraram, na categoria de infimas servidoras,
aprendendo duramente a reconquistar os títulos veneráveis de esposa e mãe...
E, comumente, de retorno suportam preterição e hostilidade, embaraços e
desgostos, por onde passem, experimentando sublimes aspirações e
frustrações amargosas, porqüanto é da Lei venhamos a colher os reflexos de
nossas próprias ações, implantados no ânimo alheio, retificando em nós
mesmos o manancial da emoção e da idéia, para que nos ajustemos à corrente
do bem, que parte de Deus e percorre todo o Universo para voltar a Deus.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

DIAS GLORIOSOS

DIAS GLORIOSOS

DIVALDO FRANCO

JOANA DE ÂNGELIS (ESPIRITO)

Cabe ao ser inteligente descobrir na Terra a razão fundamental da própria existência, a fim de estabelecer os parâmetros propiciadores da felicidade, de forma a desenvolver a capacidade de crescimento interior, razão primacial da sua auto-realização. Enquanto não se resolva por detectar e aplicar os métodos mais compatíveis para o enriquecimento moral e espiritual, tudo se lhe apresentará sem maior sentido ou significado transformador, tornando-se o trânsito carnal um desafio recheado de desencanto e aflição.

Remanescendo no seu inconsciente profundo todos os conflitos do processo de racionalização a que foi submetido no passado, mediante os dolorosos episódios de dor e de sombra experimentados, as castrações impostas pela ignorância, os medos decorrentes dos estágios primevos, mais facilmente se entrega aos fenômenos mórbidos da depressão, da ansiedade, da insegurança, do que ao encantamento das aspirações de enobrecimento, de beleza e de paz, que lhe devem constituir emulações-para a vitória nas mais diferentes situações existenciais.

A alegria de viver deve ser uma norma de conduta natural em todos os seres pensantes, mesmo quando as circunstâncias não se exteriorizam conforme desejariam. Isto porque, as ocorrências do dia -o-dia alteram-se a cada instante, transformando tristezas em júbilos como felicidade em infortúnio.

O fato de alguém encontrar-se usufruindo a bênção do corpo físico, mesmo que assinalado por dificuldades e limitações, representa-lhe uma dádiva com promissoras ocasiões de auto-superação que se lhe apresentam, facultando-lhe alterar a paisagem pessoa “dependendo exclusivamente da própria opção direcionada ao comportamento que se deve permitir”.

A mente, nesse mister como noutros, desempenha papel relevante em relação à conduta, porque dela procedem todos os programas a que o corpo se submete. A sua ação eficiente transmite-se através de ondas que alcançam as delicadas engrenagens dos neuropeptídeos que se ramificam pelos diferentes sistemas nervoso centra “imunológico, endócrino, que se interdependem, comunicando se com todos os demais departamentos celulares da organização somática”.

Quase sempre, porém, o indivíduo, trazendo marcas profundas de compromissos não solucionados de outras existências, torna-se vítima espontânea das fixações que ressumam, imprimindo na área emocional, conflitos depuradores a que se aferra como necessidade psicológica de autopunição, perfeitamente dispensável no mecanismo de sua evolução para uma vida realmente saudável e ditosa.

A teimosa atitude em manter as emoções desordenadas responde pelos inumeráveis sofrimentos a que se submete, passando a viver de maneira masoquista, embora sem dar-se conta dq distúrbio que o conduz. A aspiração do bom e do belo, da paz e da alegria, sinaliza despertamento de consciência para mais altos vôos.

O cérebro, sob o comando da mente, responde conforme o gênero de ordens que recebe, contribuindo com enzimas estimuladoras da saúde ou toxinas que irão destruir os sensíveis equipamentos da maquinaria orgânica, emocional ou mental.

A mente, porém, pode ser vítima de hábitos que se arraigam, tornando-se fatores degenerativos para o ser pensante. Indispensável, portanto, que se renove, cultivando idéias elevadas, que gerem respostas de bem-estar. É compreensível que periodicamente o organismo se ressinta sob a agressão de vírus e bacilos, de desordens de uma ou de outra natureza, mesmo que o indivíduo se encontre perfeitamente sintonizado com as idéias saudáveis, o que é natural.

A própria constituição material que reveste o ser real é frágil e susceptível de experimentar vários naturais distúrbios e processos degenerativos, iá que tende a transformações contínuas, inclusive à dissolução do arquipélago celular que lhe expressa o todo. Do contrário, seria aguar dar-se a imortalidade da forma, que sempre se altera e se decompõe. O importante, no entanto, é como se encontra o indivíduo para enfrentar o mecanismo físico de que se reveste, mantendo-se em clima de otimismo e de harmonia.

A doença, não raro, deve desempenhar um papel muito significativo na conduta do ser humano, porque lhe demonstra, em primeiro lugar, a fragilidade de que se constitui o corpo; depois, convida-o a reflexionar em torno das cousas desencadeadoras da ocorrência enfermico; por fim, proporciona-lhe a capacidade de aprender a administrar todos os fenômenos existenciais.

Dessa forma, surge a interrogação a respeito de como fazer-se com o sofrimento, quando se manifesta. Pode-se rejeitá-lo, pura e simplesmente, detestá-lo sob a pressão da revolta ou aceitá-lo com resignação, quase indiferença. Entretanto, é possível enfrentá-lo com um diferente tipo de conformação, aquela que se apresenta dinômica.

A rejeição, em si mesma, de forma alguma altera-lhe o quadro, antes dificulta-lhe a captação da mensagem de que se reveste, trabalhando em favor da sua ampliação, da complicação do problema. O enfrentamento rebelde destrói as reservas de equilíbrio e de força, aumentando a carga de aflição. A resignação estática, indiferente, que não trabalha pela erradicação da causa, é morbidez que deve ser combatida, desônimo que se instala no ser. . Somente uma aceitação, aquela que compreende o aconte cimento afligente e se esforça por modificar-lhe as conse qüências superando os limites impostos e dando prosseguimento aos compromissos abraçados, mesmo que a peso de grande esforço, é que contribui para a estruturação do ser inteligente, apreendendo a lição que sempre segue a todo tipo de dor ou provação. Por isso, é imprescindível o auxílio da esperança, que fomenta a coragem, que se deriva da vibração mental positiva, enriquecedora, de procedência superior, porque dimana da Vida.

O Espírito experiencia a jornada carnal a fim de desenvolver todos os valores que se lhe encontram em germe, por isso mesmo vinculado às Fontes Superiores de onde procede, que o inspiram e animam em todas as vicissitudes que deve enfrentar e pelas quais passará inevitavelmente. O seu crescimento se dará sempre pelos processos de harmonia, isto é, equilíbrio e alteração de conduta que não significará certamente desaiuste, mas que lhe desen volverá novas capacidades de enfrentamento das circunstôncias e processos inerentes à evolução.

Todo esse programa se torna factível se o indivíduo se propuser à tarefa do autoconhecimento, descobrindo a própria realidade que ultrapassa o limite da sua corpora lidade e avança pela senda da sua imortalidade. Passo contínuo estabelece as metas existenciais, as finalidades e obietivos da peregrinação humana, empenhando-se por atingir a meta, mesmo que etapa a etapa, sem pressa an gustiante nem postergação mortificadora.

A lucidez mental propele o ser ao avanço que não cessa e irradia mensagens que o fortalecem, auxiliando-o a man ter o padrão de equilíbrio que deve caracterizar a real saúde, aquela que permanece mesmo quando momentanea mente se instalam doenças, surgem aflições, aparecem dis túrbios de qualquer natureza. Predominante no íntimo do ser, esse estado de bem-estar encarrega-se de predispor a novos tentames felizes que o impelem à conquista da felici dade.

A preservação da mente em harmonia com o Cosmo, eis a meta que deve ser conquistada, a fim de ser estabele cido o programa de evolução possível, que aguarda a criatura humana.

Em qualquer situação, pois, em que se encontre o ser pensante, a sua fonte de irradiação psíquica deve estar em perfeita sintonia com as ondas do Psiquismo Divino de onde procedem todos os dons da vida e os meios para serem logrados os obietivos existenciais.

domingo, 8 de maio de 2011

PAZ E ALEGRIA Emmanuel


Planta, por onde fores,

Uma flor de bondade.

Irradia a esperança

Nas palavras de fé.

Veste de paz e amor

O ambiente em que estejas.

Se algum mal aparece,

Olvida e faze o bem.

Suprime quanto possas

Os problemas que encontres.

Pelo Sol, Deus nos guarda

No esplendor da alegria.

ENQUANTO SE ESPERA Emmanuel

Decisões apressadas em assuntos de importância?

Espera um tanto mais.

*

Usar a chamada “franqueza” diante de alguém?

Espera um tanto mais.

*

Formular reclamações tão-só no próprio interesse?

Espera um tanto mais.

*

Reagir impetuosamente contra isso ou contra aquilo?

Espera um tanto mais.

*

Enquanto se espera, é provável que muitas ocorrências venham a surgir em auxílio de nosso próprio esclarecimento.

PROFISSÃO - PENSAMENTO E VIDA FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

17
PROFISSÃO
Pelos contatos da profissão cria o homem vasta escola de trabalho,
construindo a dignidade humana; contudo, pela abnegação emite reflexos da
beleza divina, descerrando trilhos novos para o Reino Celestial.
A profissão, honestamente exercida, embora em regime de retribuição,
inclina os semelhantes para o culto ao dever.
A abnegação, que é sacrifício pela felicidade alheia, sublima o espírito.
É por isso que todos os povos sentem necessidade de erguer, no ímo do
próprio seio, um altar permanente em que rendam preito aos legítimos heróis.
A abnegação que começa onde termina o dever possibilita a repercussão
da Esfera Superior sobre o campo da Humanidade.
O delinqüente comum, algemado ao cárcere, inspira piedade e sofrimento,
O paladíno de uma causa nobre, injustamente recluso no mesmo sítio, provoca
respeito e imitação.
O administrador consciente e amigo que reparte os bens do serviço,
gastando a parte que lhe compete com escrupulosa probidade, é um padrão de
virtudes terrenas. O homem que cede suor e sangue de si mesmo, a benefício
de todos, sem cogitar do seu interesse, é um apóstolo das virtudes celestes.
A ama, devidamente paga por seu trabalho, junto à criança que lhe recebe
carinho, é credora natural de atenção e reconhecimento, mas o coração
materno, em constante renúncia, arrebata, quem o contempla, à glória do amor
puro.
É assim que o matemático, laureando-se de considerações públicas,
dignamente gratificado pela obra que realiza, é catalogado à conta de cientista,
e o cientista, mergulhado no trabalho incessante, em favor da tranqüilidade e
da segurança da civilização, esquecido de si mesmo, é classificado por
benfeitor.
Pela fidelidade ao desempenho das suas obrigações, o homem melhora a
si mesmo, e, pela abnegação, o anjo aproxima-se do homem melhorado,
aprimorando a vida e o mundo.
Nas atividades que transcendem o quadro de serviços remuneráveis na
Terra, fruto das almas que ultrapassaram o impulso de preservação do próprio
conforto, descem os reflexos mentais das Inteligências Celestes que operam,
por amor, nas linhas da benemerência oculta, linhas em que encontramos os
braços eternos do Divino Incognoscível, que é Deus.
Nessa província moral do devotamento sem lindes, em que surpreendemos
todos os corações humanos consagrados ao serviço espontâneo do bem, nem
sempre respira o gênio, por vezes onerado de angústia pela soma dos reflexos
infelizes que carreia consigo desde o passado distante, mas identificamos
facilmente os altos sacerdotes de todas as religiões, os admiráveis artistas de
todas as pátrias, os nobres inventores de todos os climas, os artífices
iluminados de todos os povos e as grandes mães, tanta vez esquecidas e
sofredoras, de todas as latitudes. Por todos esses a Espiritualidade Superior
desce gradativamente à esfera humana, sem qualquer ligação com o
pagamento da popularidade e do ouro, porque é aí, pelo completo
desprendimento de si mesma, no auxilio aos outros, que a alma vive o
apostolado sublime da renúncia santificante, atraindo o Pensamento Divino
para o burilamento e a ascensão da Humanidade.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

PENSAMENTO E VIDA FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL


COOPERAÇÃO
Para que alguém dirija com êxito e eficiência uma empresa importante, não
lhe basta a nomeação para o encargo.
Exige-se-lhe um conjunto de qualidades superiores para que a obra se
consolide e prospere. Não apenas autoridade, mas direção com discernimento.
Não só teoria e cultura, mas virtude e juízo claro de proporções.
Dilatados recursos nas mãos, a serviço de uma cabeça sem rumo,
constituem tesouros nos braços da insensatez, assim como a riqueza sem
orientação é navio à matroca.
Quem governa emitirá forças de justiça e bondade, trabalho e disciplina,
para atingir os objetivos da tarefa em que foi situado.
Quando o poder é intemperante, sofre o povo a intranqüilidade e a
mazorca, e, quando a inteligência não possui o timão do caráter sadio, espalha,
em torno, a miséria e a crueldade.
Daí, conhecermos tantos tiranos nimbados de grandeza mental e tantos
gênios de requintada sensibilidade, mas atolados no vício.
No mundo íntimo, a vontade é o capitão que não pode relaxar no mister
que lhe édevido.
E assim como o administrador de um serviço reclama a ajuda de
assessores corretos, a vontade não prescindirá da ponderação e da lógica,
conselheiros respeitáveis na chefia das decisões.
No entanto, urge que o senso de cooperação seja chamado a sustentarlhe
os impulsos.
Nas linhas da atividade terrestre, quem orienta com segurança não ignora
a hierar quia natural que vige na coexistência de todos os valores
indispensáveis à vida.
Na confecção do agasalho comum, o fio contará com o apoio da máquina,
a máquina esperará pela competência do operário, o operário edificar-se-á no
técnico que lhe supervisiona o trabalho, o técnico arrimar-se-á na diretoria da
fábrica e a diretoria da fábrica equilibrar-se-á no movimento da indústria, dele
extraindo o combustível econômico necessário à alimentação do núcleo de
serviço que lhe obedece aos ditames.
Observamos, assim, que no Estado Individual a vontade, para satisfazer à
governança que lhe compete, sem colapsos de equilíbrio, precisa socorrer-se
da colaboração a fim de que se lhe clareie a atividade.
A cooperação espontânea é o supremo ingrediente da ordem.
Da Glória Divina às balizas subatômicas, o Universo pode ser definido
como sendo uma cadeia de vidas que se entrosam na Grande Vida.
Cooperação significa obediência construtiva aos impositivos da frente e
socorro implícito às privações da retaguarda.
Quem ajuda é ajudado, encontrando, em silênCiO, a maiS segura fórmula
de ajuste aos processos da evolução.