sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Qual é o papel do terapeuta holístico? Parte 1

Qual é o papel do terapeuta holístico?

Existem muitas dúvidas a respeito de qual é o papel de um terapeuta holístico. O que ele faz? O que não faz? Qual é a extensão e qual é o limite da sua prática profissional? Como deve agir em relação aos clientes que o procuram?

A relação entre a medicina convencional e as terapias holísticas:

A medicina convencional nunca será substituída pela terapia holística. Há uma tendência a se acreditar que a terapia holística pretende substituir a medicina. Mas isso não é verdade. A medicina tem um campo de atuação, e a terapia holística tem outro. Um não exclui nem substitui o outro. Ao contrário, ambos se complementam.

Sabe-se hoje que os seres humanos (o mesmo valendo para animais e plantas) possuem não apenas um corpo físico, mas também um corpo energético. E que este corpo energético é o que origina o próprio corpo físico (afinal, como hoje os físicos sabem, matéria é energia condensada).

Sabe-se também que se temos uma doença no corpo físico, temos um desequilíbrio ou bloqueio correspondente no corpo energético. Que toda doença se manifesta em ambos os corpos. E, portanto, devemos tratar ambos.

O papel do médico é tratar do corpo físico e suas doenças. O do terapeuta holístico é tratar do corpo energético e seus desequilíbrios e bloqueios.

Tratar somente o corpo físico com um médico pode ser um tratamento incompleto. Da mesma forma, pode ser incompleto tratar somente o corpo energético com um terapeuta holístico e deixar de tratar do corpo físico com um médico.

Ao falarmos em terapias holísticas, não devemos chamá-las de terapias alternativas, este termo pode ser enganoso, pois causa a impressão de que são substitutas dos tratamentos médicos. Um termo mais correto é denominar seus métodos de terapias complementares. Ou seja, tratamentos da terapia holística realizados como complementos dos tratamentos médicos, podem auxiliar e acelerar o processo de cura promovido pelos mesmos.

Os terapeutas holísticos sérios de nunca recomendar a um cliente que, em caso de doença, abandone o tratamento médico convencional. A recomendação de um terapeuta holístico neste caso deve ser a de que procure um médico de sua confiança, bem como faça, paralelamente, o tratamento energético.

Terapeutas holísticos só devem ser procurados isoladamente, sem se procurar também um médico, quando o motivo da procura não é uma doença física, mas algum outro motivo que seja da competência do terapeuta holístico.

É bom lembrar que o corpo energético não apenas se encontra em íntima relação apenas com o corpo físico, mas também com a psique de cada um de nós. E que as terapias holísticas contribuem não apenas para a saúde física, mas também para a psíquica. Portanto, são métodos complementares não apenas para aqueles que se tratam com um médico, mas também para aqueles que se tratam com um psicólogo ou psiquiatra. Afinal, é objetivo das terapias holísticas favorecerem a harmonia do ser humano como um todo, não apenas parte dele. Mas novamente é bom lembrar que terapeutas holísticos também não são substitutos de psicólogos ou psiquiatras, nem estão habilitados a praticar qualquer procedimento terapêutico que pertença à prática destes profissionais.

Todos podem se complementar e trabalhar em conjunto. A tendência atual é que terapeutas holísticos passem a ser cada vez mais aceitos por profissionais da medicina e da psicologia. Já existem alguns médicos que estudam e praticam terapias holísticas como complemento aos tratamentos médicos e um número considerável de terapeutas florais que são psicólogos (terapia floral e psicologia casam-se maravilhosamente bem!).

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